sábado, 8 de agosto de 2009

Out

Escrevo por amor
Às vezes por dor
Procuro uma imagem
Um semblante que possa me servir como inspiração
E retrato-o como forma de abstração

Nas minhas não poucas linhas
Nos meu versos simples
Escrevo por vontade
Tentando sempre falar a verdade
Mas às vezes me engano
ou simplesmente... engano

Escrevo agora como forma de perdão
Como um pedido de perdão
Pois quando escrevo, embora pense em alguém
Escrevo para mim mesmo
Como forma de sentimentos sublimar
Como forma de desabafo
Como necessidade intrínseca
Esquecendo do ex... do out
Do que está fora
Penso pra dentro
No fundo... escrevo para mim mesmo

Estes pensamentos escapam pelos dedos
e se fazem reais para os outros
Enquanto que para mim são apenas sentimentos exclusos de um ser carnal

Queria não escrever
Queria não sentir
Queria viver na realidade
Mas a utopia me segue
E pinta uma imagem que não existe
Uma pseudoimagem

Por causa desses simbolos que se transformam em palavras
Me sinto um lixo
Um usurpador
Um mágico... Um encantador de corações
Me sinto assim...
Queria não sentir
Não sonhar
Não escrever
Por fim... Simplesmente viver